Esquecido é bem alguém
que se revolva só.
Sozinho é do alcance das estrelas,
viajando sua luz atingida muito antes,
beirando os olhos
por quem virão
algum toque,
a promessa de sonhos,
o desconsolo do luar
ou as noites sem chover.
O céu que se apaga do azul
também esquece o empenho das nuvens.
Nuvens querem pessoas por imitação
como alegoria de entulhos brancos
dançando com o vento
para um salão infinito
do que olhar.
Qualquer viajante quando demora
tem o testemunho deste firmamento
até adentrar o final da linha.
Em casa
ainda que apenas um
morar pode doer menos os olhos.
Antes que o fim alcance a mais alta arrebentação solar.
Esquecer não sabe a cura
de quem viu a vida esvaindo
em cada um
nenhum par.
Leonardo Valesi Valente
2 comentários
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17/09/2015 às 11:24
anglomaniaman
Beautiful poem! ❤️👍🏻
Jonathan
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23/09/2015 às 16:48
Danilo M. M. (@poetadacolina)
Mesmo sem lembrar valerá sentir.
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